sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Organizando receitas

Queridos visitantes do Blog, vou tirar alguns dias de férias e as postagens ficarão suspensas por um pequeno período. Mas para não deixar ninguém na mão, resolvi fazer uma organização dos posts. Assim vocês poderão passar por aqui sempre que precisarem de uma ajuda na hora de escolher o menu do dia. Basta clicar em cima da receita desejada!
Até a volta e bon appétit!

Petiscos e dicas para o lanche:

Saladas:

Massas e Risoto:

Aves:



Peixes e frutos do mar:
Carnes:


Sopas:

Suflês:

Bolos e tortas doces:
Sobremesas:

Vinhos:




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Champanhe!


O champanhe ou champanha (em francês champagne) é um vinho branco espumante, produzido na região de Champagne, que fica no nordeste da França, através da fermentação da uva (uma espécie ou várias).
Foi próximo a Epernay, no povoado de Hautvillers, que os monges Dom Pérignon e Dom Ruinart se esforçaram muito para domar os vinhos que fermentavam nas garrafas, fazendo-as explodir. Esta antiga província histórica produz igualmente os vinhos chamados "tranquilos" (não-espumantes) que levam denominações diferentes como os nossos conhecidos tintos, brancos ou rosados e são produzidos nas cidades de Bouzy, Virtudes e Damery.
A região de Champagne produz, em grande maioria, vinhos espumantes (brancos ou rosados) obrigatoriamente à base apenas das uvas chardonnay , pinot noir e pinot meunier.
História do champanhe: Aos romanos atribui-se o fato de terem plantado as vinhas na região de Champagne, embora haja documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes, como do famoso escritor de então Plínio, que já escrevia sobre os famosos vinhos e vinhas da região e, por isso, se deve aos romanos o início da produção dos espumantes em França. Um dos motivos que elevaram a fama deste vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França. A coroação acontecia na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225, e nas comemorações era servido o champanhe. Por este motivo, ficou conhecido como o vinho dos reis.
Dom Pérignon: Com o aparecimento de Dom Pérignon, que era um monge beneditino da Abadia de Hautvillers, em 1670, houve uma "revolução" na produção do champanhe. A Dom Pérignon, um estudioso da matéria, deve-se a descoberta dos cinco principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é hoje: 
  • A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo que o produto fique mais harmonioso;
  • Separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendo assim um cristalino sumo de uva;
  • O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação em garrafa;
  • O uso da rolha de cortiça, vinda da Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite e,
  • A escavação de profundas adegas, hoje galerias com vários quilômetros de extensão e usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante.
O processo de fabricação do champanhe é demorado e caro, sendo praticamente o mesmo de séculos atrás. A principal alteração no processo foi supostamente introduzida por Nicole Ponsardin, a viúva de Felippe Clicquot (Veuve Clicquot), que desenvolveu um método para retirar todo o fermento da garrafa (entretanto, o mais provável é que o método tenha sido criado pelo seu chefe de adega, segundo o livro "Champanhe - Como o mais sofisticado dos vinhos venceu a guerra e os tempos dificeis", de Don e Petie Kladstrup). Antes disso o champanhe era turvo e com aroma residual de levedo. Um champanhe comum leva pelo menos dois anos para ficar pronto e os especiais até cinco anos. Ficam estocadas nos subterrâneos das cidades nos crayères, que são túneis cavados no giz. A casa Moët et Chandon, por exemplo, tem 28 quilómetros de túneis onde estão armazenadas milhões de garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação.
Quanto às uvas utilizadas, são três: a chardonnay (em maior proporção), a pinot noir e a pinot meunier. Estas últimas são uvas tintas mas os vinhos utilizados, elaborados sem a casca, são brancos.
O champanhe é um corte (mistura de vinhos em proporções determinada pelos enólogos) de trinta a até cerca de duzentos vinhos brancos. O tradicional é feito com um corte de cerca de 30% de vinhos brancos de uvas tintas, o rosé com corte de vinhos tintos, o blanc de blanc, apenas com uvas brancas e o blanc de noir elaborado apenas com uvas tinto.
A região produtora de champanhe foi delimitada em 1927 e ocupa uma área de 32 mil hectares (a região demarcada do Douro, mais antiga e maior, foi criada em 1756 e ocupa 250 mil hectares).
O nome Champagne é uma AOC, a mais rigorosa Denominação de Origem utilizada em França, equivalente à DOC utilizada em Portugal. A indicação "AOC" nunca aparece nas etiquetas das garrafas de champanhe, pois todos os vinhos com o nome original "Champagne" são produzidos na região, seguindo a legislação. Esta é a única apelação, junto com a de Cognac, que está dispensada desta menção, pois é a única região cujos vinhos são todos classificados (todas as outras regiões vendem vinhos DOC e vinhos desclassificados).
A palavra "champagne" também é protegida com grande vigilância, e apenas pode ser utilizada nos vinhos originais da região. Qualquer vinho semelhante, mesmo produzido pelo método champanhês noutros locais ou países só pode apelidar-se de "espumante" e nunca "champanhe".
Os champanhes ainda possuem seis classificações conforme o teor de açúcar adicionado para a segunda fermentação: Doux (Doce), Demi-Sec (Meio-seco), Sec (Seco), Extra-Sec (Extra-seco), Brut (Bruto) e Extra-Brut (Extra-bruto). Devido às sutis diferenças de paladar, os mais fabricados e vendidos são o Demi-Sec e o Brut.
Há uma terceira classificação dos champanhes, que são os chamados "Cuvée de Prestige". Trata-se de o melhor vinho que a casa pode oferecer, elaborado a partir de uvas provenientes de Grand Crus e envelhecido por muitos anos. Geralmente a produção dos Cuvée de Prestige é restrita e, embora o preço de custo não seja tão maior do que o um Millésime, o preço final ao consumidor incorpora o fator luxo e pode chegar a dezenas de vezes o preço de produção. Os Cuvée de Prestige podem ou não ser safrados, sendo os safrados mais comuns. Em geral são "batizados" com o nome de uma personalidade ("Dom Pérignon" é o Cuvée de Prestige da Moët-Chandon; "La Grande Dame" (a viúva Clicquot) é o Cuvée de Prestige da Veuve Clicquot; "Sir Winston Churchill" é o Cuvée de Prestige da Pol Roger) ou um nome fantasia de reconhecimento mundial ("Cristal" é o Cuvée de Prestige da Louis Roederer). A busca pela perfeição dos produtores de champanhe atinge seu ápice com os Cuvée de Prestige de dégorgement tardio (estes vinhos são conhecidos também por "champanhes monumentais"), como a linha "Dom Pérignon Oenothèque" ou a linha "Krug Collection". No caso da Dom Pérignon Oenothèque, por exemplo, o dégorgement tardio fez com que a safra de 1995 só fosse ao mercado em 2009!
Existe ainda mais uma classificação importante: a da qualidade do vinhedo de onde provém a uva. Cada região é chamada de cru. Quando temos condições muito boas de solo e microclima o vinhedo é classificado Premier Cru e quando esta condições são impecáveis, chamamos Grand Cru.
São vários, também, os métodos de vinificação do champanhe: Método champenoise, tradicional ou clássico; Método Charmat; Método Antigo ou Método por fermentação espontânea; Método por Transferência; Método "Dioise"; Método Contínuo (ou Método Russo); Método de Gaseificação; Metodo Marone-Cinzano e Método do tanque fechado. Cada qual com sua particularidade para fazer esse néctar dos deuses ficar ainda mais saboroso ao paladar de quem tem o prazer de degustá-lo.

Para não me alongar muito mais, pois esse assunto me empolga e quanto mais leio sobre, mais tenho vontade de trazer todas as informações aqui para o blog, vou deixar a indicação que um vídeo muito bacana que foi publicado no site Vinhos e mais vinhos chamado "Como é feito o maior de todos os espumantes, o Champagne!".



Fotografias: Google

 

 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Blog Solidário

No Natal e na páscoa apresentei a vocês a ABET - Associação Brasileira de Esclerose Tuberosa - uma Instituição sem fins lucrativos que realiza um trabalho especializado de qualidade e gratuito para família carentes.

www.abet.org.br
Sempre que posso ligo para a Márcia, que criou a Associação, para entregar algum tipo de contribuição.
Outro dia recebi um telefonema dela pedindo por ajuda. A ABET perdeu um dos mais importantes doadores e hoje passa por grandes dificuldades financeiras.
O trabalho realizado pela Márcia e toda a equipe é realmente maravilhoso e, somente por isso estou aqui abrindo um post no Blog para pedir a todos que desejam contribuir, de alguma forma, que entrem em contato. As doações podem ser feitas de diversas formas. Dinheiro, comida, fraudas descartáveis para adultos tamanho P e M (são as maiores necessidades). Para saber como e por quê doar, acesse: Ajude a Abet. Para conhecer um pouco sobre a bela história e trajetória da Associação, assista o vídeo abaixo.


Às vezes é preciso parar um pouco para dar valor ao trabalho e esforço empreendido por aqueles que se doam. Às vezes podemos, por poucos minutos, parar as nossas atividades do dia-a-dia para dar uma nova luz à vida de quem precisa muito mais do que nós.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pineberry

Você conhece os Pineberries? São a variedade mais antiga dos morangos e foi trazido do Chile para a França nos anos de 1700's. Numa tradução livre, morango-ananás ou morango-abacaxi; do inglês "pineapple", ananás, e "strawberry", morango.
Originalmente os morangos eram brancos na América do Sul e vermelhos na América do Norte (conhecidos como escarlates).
Os cruzamentos entre o Pineberry branco chileno e os escarlates norte-americanos, produziram o Fragaria ananassa , que é a matéria-prima para todas as variedades comuns da morango que consumimos hoje.
O Pineberry foi salvo da extinção quando um grupo de agricultores holandeses os encontram há sete anos e decidiram cultivá-lo para o comercializar.
As frutas são criadas em estufa e tem um sabor delicado de abacaxi, sem toda a doçura característica da fruta vermelha. 
De lá para cá fizeram várias seleções com o material original que era muito fraco, apenas rendia uma ou duas bagas por planta e, assim, conseguiram criar plantas saudáveis e mais rentáveis. Na Europa, saquinhos com 125g custarão cerca de R$10,00.
Um Pineberrie é bem menor do que um morango que conhecemos. O que torna a sua aparência tão distinta é a cor branca semeada de sementes vermelhas. Dizem que o aroma e o sabor dessas frutas nunca decepcionam e o sabor lembra o do abacaxi.
Os frutos podem ser usados exatamente da mesma maneira que as outras variedades de morango, e em fantásticas sobremesas tais como pavlovas (sobremesa australiana à base de merengue, creme de chantily e frutas.). 
Tomara que chegue logo essa delícia para podermos saborear aqui no Brasil!


Fontes: https://www.facebook.com/HierophantMagazine
http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2010/04/05/244868-morango-branco-tem-sabor-de-abacaxi
http://damadanoite2010.blogspot.com.br/2011/10/pineberries-morangos-albinos.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Morango_abacaxi
http://mad-cherry.blogspot.com.br/2011/07/pineberry.html


domingo, 9 de setembro de 2012

Talharim au petit pois & bechamel

Talharim au petit pois & bechamel ou, traduzindo, macarrão com molho branco com ervilhas. Porque receita fácil precisa ter nome difícil para ser valorizada, não é?!

Esse prato é um daqueles "quebra galho" ou "engana trouxa" como costuma dizer a minha mãe.
Muito simples e saboroso, rápido e fácil. Começamos colocando a água para ferver até chegar o momento de colocar a massa para cozinhar. Geralmente, as massas demoram cerca de 8 a 10 minutos para ficar no ponto, dependendo da marca. Então, assim que colocá-la na água fervente, comece a fazer o molho bechamel. Ferva outra água em uma segunda panela para escaldar as ervilhas (daquelas congeladas). Após passados 5 minutos de cozimento da massa, será a vez das ervilhas que ficarão também em água quente por 5 minutos.
Para fazer o molho: em uma panela, derreta 1 colher (das de sopa) bem cheia de manteiga. Adicione aos poucos 2 colheres (das de sopa) também cheias, de farinha de trigo e misture até formar uma pasta. Adicione devagar 1 copo cheio de leite e vá mexendo devagar em fogo baixo. Adicione 100g de queijo parmesão ralado na hora. O molho é para ficar cremoso. Caso o seu engrosse muito, coloque um pouco mais de leite. Tempere com 1 colher (das de chá) de sal, 1 colher (das de café) de pimenta do reino e 1 colher (das de café) de noz moscada (eu prefiro ralada na hora, mas pode ser a que compramos em pó também!).
O molho ficará pronto praticamente ao mesmo tempo de se retirar a massa e as ervilhas da água. Escorra cada uma delas. Para servir, vale o gosto individual. Pode-se juntar as ervilhas ao molho branco e à massa ou, para o prato ter uma apresentação mais bonita, monta-lo colocando a massa, por cima o molho e sobre ele as ervilhas.
A receita original da minha mãe ainda leva cubinhos de presunto, que não coloquei aqui apenas porque não tinha em casa. Mas esse ingrediente também dá um toque divino à receita!
Bon appétit!

domingo, 2 de setembro de 2012

Rocambole de muçarela de búfala com tomate seco

Essa é mais uma daquelas receitas que devemos guardar tanto para quando não há muito tempo, quanto para aqueles que quiserem impressionar um pouco com algo simples, porém delicioso!
O rocambole com manta de muçarela de búfala, tomates secos, presunto e rúcula é perfeito para servir de entrada ou para lanches.
A manta se encontra nos supermercados. Basta tirá-la da embalagem e fazer as camadas dos ingredientes que podem variar. Aqui eu usei os que cite, mas indico no lugar do presunto normal o parma. Ele é mais salgadinho e, na minha opinião, mais saboroso para a receita.
Depois de colocadas as camadas de cada ingrediente, vá enrolando a manta bem apertadinha para, quando cortar, ficar como a da foto. Na hora de servir, coloque por baixo folhas de alface e salpique um bocado de flor de sal, ervas de provence, pimenta do reino moída na hora e azeite. Fica maravilhoso!
Bon appétit!