sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Para presentear no Natal eu indico: Tru'Fer


Para presentear no Natal eu indico: Tru'Fer

Encomendas com Fernanda Lafetá através do cel (31) 8606-1414
ou por email fernandalafeta@gmail.com com o assunto "Orçamento Tru'Fer".






quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Chocotone Trufado

No mesmo domingo que fiz a receita do panetone (clique aqui para conferir), também me aventurei, junto com minha mana, fazer chocotones e chocotones trufados. Caramba! Sucesso absoluto por onde foi degustado. Pelos meus colegas de trabalho e alunos da escola de cozinheiro do SENAC, onde minha irmã está estudando, foi unânime a aprovação da receita.
Para fazer os chocotones, seja normal ou trufado, a massa é a mesma do tracional, com a diferença de trocar as frutas cristalizadas por gotas de chocolate. Eu sugiro manter as nozes e amêndoas pois o "croc-croc" como diz minha amiga Laurinha, faz toda diferença! Se vamos substituir 250g de frutas e 150 de passas, então pode incluir 400g de gotas de chocolate à massa sem medo de ser feliz! A massa da trufa que recheará o panetone deve ser feita derretendo em banho maria 500g de chocolate ao leite. Em outra panela ferva 250 ml de creme de leite fresco. Assim levantar fervura desligue o fogo e misture ao chocolate que já estará bem lisinho. Acrescente1 colher (de sopa) de rum e mexa bastante. Leve à legadeira por algumas horas para tomar consistência.
O tempo de forno é o mesmo da receita tracidional de panetone. Para trufar, basta fazer três cortes em forma de "x" no chocotone com uma faca e inserir a massa de trufa com um saco de confeiteiro. No youtube tem vários vídeos ensinando trufar o chocotone, mas as imagens não estão lá essas coisas. No vídeo que posto abaixo, há um cozinheiro ensinando uma receita um pouco diferente da da minha, de panetone, mas o que interessa é a partir de 6'50'' (seis minutos e cinquenta segundos) de vídeo. A partir daí ele ensina trufar. E foi exatamente assim que fizemos em casa. Dirvirtam-se e bon appétit!



domingo, 25 de novembro de 2012

Panetone

Neste domingo resolvi fazer terapia na cozinha. Peguei a receita do panetone com a minha queridíssima Tia Julinha, uma cozinheira de mão cheia! Não é uma receita muito fácil e demora bastante para ficar pronta. Mas valeu a pena. Para os que gostam de brincar horas e horas na cozinha é um passa-tempo maravilhoso!
Para começar, dissolva 100g de fermento biológico com 1 copo de água morna e misture com 200g de farinha de trigo. Tampe o vasilhame com papel filme e deixe descansar por cerca de 40 minutos. Quando estiver faltando uns 15 minutos comece a preparar a massa. Ela é feita com 200g de batata cozida e amassada, 200g de manteiga, 8 gemas, 1 pitada de sal, 1 colher (de sopa) de essência de panetone, 800g farinha de trigo que deve ser incorporada aos poucos e ao final, 200g de açúcar. Sove bem essa massa e depois misture-a ao fermento que já deverá ter crescido bem e virado o que se chama de espoja. Quando a massa estiver já sem grudar nos dedos junte 250g de frutas cristalizadas, 150g de passas embebidas no vinho branco, 1/2 xícara (de chá) de nozes e 1/2 xícara (de chá) de amêndoas. Faça bolas com essa massa e encha as formas de papel próprias para panetone e deixe crescer mais um pouco, por cerca de mais 1 hora. Faça uma cruz com a faça em cima da massa de cada um antes de assar. Coloque em tabuleiro e leve ao forno médio por aproximadamente 40 minutos ou até dourar. Essa receita rende cerca de 5 panetones grandes. Além de ser uma distração deliciosa na cozinha, é um presente muito delicado para dar com carinho a pessoas que queremos agradar nesse época de Natal. Eu espero que se divirtam na cozinha, se deliciem com essa receita maravilhosa e surpreendam os amigos, colegas e familiares.
Bon appétit!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Filé com aspargos e petit pois

Este é definitivamente um prato que agrada a todos (ou quase todos, porque vegetarianos estão fora dessa!). O filé mignon é um dos melhores cortes da carne de boi. Muito macio, pode ser preparado de várias maneiras. E para mim, todas ficam ótimas. Essa é mais uma daquelas receitas fáceis e práticas para servir acompanhada de aspargos (que podem ser esses amarelos que compramos em garrafas ou, se preferir os frescos refogados em água fervente) e petit pois (ervilhas).
O modo de preparo é simples. Limpe o filé. Tempere-o com sal e pimenta do reino moída na hoa. Coloque meio a meio de manteiga e óleo em uma frigideira bem quente. Aproximadamente 1 colher (de sopa) de cada. Sele o filé dos dois lados. O tempo varia de acordo com o tamanho do filé. Mais ou menos 6 a 7 minutos. Coloque-o no forno na própria frigideira por aproximadamente 20 minutos. Deixe descansar 10 minutos e sirva. Os aspargos são servidos conjuntamente. Basta tirá-los do vidro. E as ervilhas devem ser passadas rapidamente em uma panela com uma colher (de chá) de manteiga por uns 2 a 3 minutos. Também podem servir de acompanhamento arroz e batata palha. Uma refeição completa e perfeita!
Bon appétit!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cigalus Gérard Bertrand Tinto 2009

Esse foi um dos vinhos que trouxe da viagem a Paris e que tive o prazer de degustar no último final de semana. Não sei se há representante dele no Brasil, mas foi tão elogiado por todos que achei que valeria a pena trazer aqui para o Blog. Se alguém estiver de viagem marcada para Europa, vale a pena anotar esse rótulo no caderninho.
Procurei a ficha técnica desse vinho para copiar aqui e achei interessante a descrição que encontrei no site http://pantagruelic.com/

Muito escuro e concentrado no vidro, o que mostra algumas frutas maduras escuras no nariz, delicadas no início, mas rapidamente crescendo e se expandindo, demonstrando um lado mais picante. Ao respirar, uma nota de grama e hortelã que realmente compõe o conjunto.
Intenso e encorpado na boca, mostrando uma acidez vibrante e marcada por uma boa dose de concentrados frutos negros. Taninos aveludados ajudam a dar-lhe estrutura ainda maior, enquanto as notas de baunilha e carvalho trazem sensação profunda e composta. As especiarias e notas sutis vegetais presentes durante todo o gosto dão uma vantagem adicional, o que resulta em um vinho muito interessante que vai envelhecer por mais alguns anos.
Eu realmente adoro essas descrições técnicas dos vinhos. Para vinhas elas soam como poesia.
Para aqueles que tiverem o prazer de degustar essa riqueza de vinho, recebam meu brinde.
Santé!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cação

Cação é um peixe que agrada a poucos. Muitos dizem que é um peixe meio sem gosto. Eu, particularmente, adoro. É uma espécie de tubarão, de tamanho pequeno ou médio. Muito barato nos supermercados, o que faz valer a pena inseri-lo no cardápio diário. Além disso, é uma excelente fonte de Ômega 3. 
No Blog Guia da Cozinha, peguei uma receita de cação e adaptei com o que tinha em casa para preparar essa posta que ficou deliciosa!
Para começar, deve-se lavar bem as postas. As medidas da receita são para 1kg de cação. Serve quatro pessoas. Comece aquecendo em uma panela 1/2 xícara (chá) de azeite, 2 cebolas picadas em lâminas, 2 dentes de alho picados e deixe fritar por 5 minutos. Junte 3 tomates em lâminas e sem caroço, 1 pimentão picado sem caroço, 1 xícara (chá) de azeitonas picadas, 2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado, 1 pitada e sal e de pimenta-do-reino e deixe cozinhar por 10 minutos. Adicione o cação e deixe cozinhar por mais 5 minutos ou até estar macio. Retire do fogo e sirva com arroz ou batatas. O prato é muito simples. Uma ótima opção para quem não tem muito tempo para se dedicar à cozinha mas precisa de refeições rápidas e saudáveis. Experimentem, pois essa combinação realmente ficou maravilhosa!
Bon appétit!

domingo, 18 de novembro de 2012

Roteiro Gastronômico na Tailândia


A Tailândia é um paraíso para os amantes da boa cozinha. Todo o país é um território de aromas e sabores que cativam aos mais exigentes dos goumerts. A riqueza de ingredientes, a criatividade gastronômica, delicadeza na apresentação e a boa qualidade dos adereços. Tudo isso faz da cozinha tailandesa uma das mais exóticas e ricas de todo o oriente. A base da gastronomia são os molhos preparados com pimentas, massa de caranguejo, alho e especiarias. Alguns desempenham um papel específico, como por exemplo, o molho de peixe (nam pla), que em muitos pratos substitui o sal.  Outros são utilizados para ressaltar sabores, como o molho de ostras fermentadas, ou para equilibrar os sabores, como a que incorpora o leite de coco. O arroz é um dos ingredientes que nunca falta. Preparado de diversas formas: fervido, frito ou na sopa. Na zona do norte o arroz é mais gelatinoso e se conhece como o "arroz pegajoso". O café da manhã tipicamente thai, conhecido como khowtom de clara influência chinesa, é muito consistente. Geralmente se compõe de arroz com frango, porco, camarões e alho, acompanhado de um ovo frito e pepinos em conserva. Com este desjejum o café não é necessário para despertar o corpo. 

Mas não é motivo para alarmar-se já que na maioria dos hotéis se costuma servir o desjejum ao estilo americano. Na hora de almoçar a comida é mais leve e geralmente consiste em só um prato de arroz frito, talharins, algum sanduíche frio ou verdura. A refeição mais importante do dia é o jantar. Nela concentram-se em quantidade, variedade e sabor dos melhores pratos tailandeses. Geralmente é composto de arroz, sopa, peixe ou frango, preparado de diversas formas, saladas, hortaliças, molho, sobremesa ou fruta. Prove o Khao Mangal, um frango cozido ao vapor acompanhado de gengibre. Recomenda-se o sukijakithai, uma especialidade thai a base de diversas classes de carne e peixe, empanado em ovo e acompanhado de verduras e massa feita com farinha de arroz. Todos os ingredientes são preparam e cozinhados numa panela à vista dos comensais. 

Se prefere algo mais picante o Neuayum, uma mescla condimentada de carne moída com salada. Geralmente é acompanhada de Pad Thai, macarrão cabelo de anjo fritos com brotos de sementes. Pratos preparados com curry existem para todos os paladares, tente o Kaeng Kari Kai; um frango com curry muito suave ao estilo indiano ou, o Kaeng Kainaw Kai, preparado com bambu. Para bocas mais fortes o Kaeng Phet Kai; um curry thai muito picante com frango. Nos numerosos portos de rua poderá degustar o Salapau, pãezinhos de levedura recheados de carne de porco ou o Khanon Djieb recheados de lagosta. Estes últimos se molham num molho de soja antes de levar à boca. Na região do norte preparam o Larp, muito característico, feito a base de fígado, porco ou pato e hortaliças. Os pratos de lá costumam ser preparados de maneira mais suave e menos elaborada, enquanto que a cozinha da região sul, tem sua base nos peixes e nos frutos do mar e é mais picante.

Para terminar, uma boa sobremesa: o Kanon. Prove o Kluay Buat Chii, banana com leite de coco, o Sangka yaa, natilhas de coco ou o Maw Kaeng, natilhas preparadas a base de ovo. E se ainda pode, uma boa fruta. Não terá nenhum problema para escolher, já que a variedade é enorme.  Ademais dos ricos sabores, surpreenderá a delicadeza e a arte com que apresentam a maioria dos pratos. É comum encontrar influências da culinária mundial. A mais comum é a chinesa, mas também existem restaurantes que servem comida própria de Filipinas, Índia, Coréia, Malásia e também ocidental.

A Speed System preparou um roteiro de 8 dias para aqueles que quiserem desfrutar as delícias orientais daquele paraíso chamado Tailandia. O Pacote inclui Passagem aérea internacional, em classe econômica, traslado aeroporto / hotel, hospedagem na categoria de hotel escolhida, com café da manhã, aulas de culinária ministradas em inglês, tours, almoços e jantares, passagem aérea – trecho doméstico e seguro viagem. Confira!

Dia 1 – Chegada em Bangkok - Transfer para hotel.
Jantar no restaurante Sala Rim Naan. Culinária tailandesa com dança clássica. 
Dia 2 – Bangkok 
Após café da manhã, saída para city tour. (Pak Klong Talad, Tuk Tuk, Grand Palace). Almoço no Supatra River House. Tour a Thonburi Klong. Jantar em China Town – comida de rua!

Dia 03 – Bangkok 
Tailândia rústica – produção do famoso Palm Sugar, Mercado flutuante Damonein Saduak, passeio de barco. Almoço em restaurante a beira rio. Jantar no restaurante Bo.Ian – autêntica comida tailandesa “slow food” com toques minimalistas e apresentação criativas. 
Dia 4 – Bangkok 
Após café da manhã, aula de culinária na escola Blue Elephant com visita ao mercado Bang Rak para conhecer ingredientes locais. Tarde livre.  Jantar no Vertigo – restaurante grill ao ar livre na cobertura do prédio, com privilegiada vista de Bangkok. 
Dia 5 – Bangkok / Phuket 
Após café da manhã, transfer para aeroporto e embarque para Phuket. 
Dia livre em Phuket. 
Dia 6 – Phuket 
Após café da manhã, saída para city tour. Almoço no restaurante Raya. Tarde livre. Jantar em restaurante local de frutos do mar.



Dia 7 – Phuket
Após café da manhã, aula na Phuket Thai Cookery School – incluindo receitas de pratos indígenas da cultura do sul da Tailândia. Tempo livre. Jantar no Baan Rim Pa – culinária tailandesa clássica


Dia 8 – Phuket
Manhã livre. 
De 12:00h as 21:00h – Passeio de canoa Starlight John Gray Sea com almoço e jantar inclusos. 
Dia 9 – Phuket / Brasil 
Após café da manhã, transfer para aeroporto para embarque de volta. 

Informações e reservas: Renata Azevedo 
E mail: renata@speedsystem.com.br 
Telefone: (31) 3298.1000 - Celular: (31) 9958.0628
R. Marília de Dirceu 173 - Lourdes. Belo Horizonte / MG 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bolo de chocolate com morangos e mirtilos

Aniversário tem que ter bolo! Se for de chocolate, com a calda brilhante e maravilhosamente escorrendo pelo prato, melhor ainda! Hoje é aniversário da minha mana. Nosso pequeno mascote da família durante toda a semana perguntou se teria bolo. Que seja atendida a vontade do nosso pequeno príncipe. Quando me questionou qual seria o sabor já foi direcionado em sua vontade: será de chocolate ou morango? Disse a ele que a Fernanda gosta muito de chocolate. Para vencer o diálogo, ele logo rebateu. "Então você pode fazer de chocolate com morango!" E assim saiu esse bolo lindo! A receita já é conhecida aqui no Blog, quando fiz esse mesmo bolo ano passado, nesta mesma data. 
O post se chamou "Feliz Aniversário". Basta clicar aqui que vocês verão a receita completa. Não irei reescrevê-la para não ficar repetitiva. Mas achei que seria interessante posta-la novamente pelo simples fato de ter inovado com os morangos e mirtilos. Acho que o bolo de chocolate, por sim só, já é uma maravilha! Mas se pudermos dar um charme, vale usar a criatividade. Outras frutas vermelhas também são muito bem vindas! Ainda mais agora que está chegando o Natal, é bom ter essa idéia para usar, por exemplo, com cerejas. Tenho certeza que ficará lindo! Esse é um bolo super tradicional, mas com um sabor sensacional! Receita da Nigella, imbatível, no meu ponto de vista. Um bolo fofo, leve e muito saboroso. Tenho certeza que quando fizerem será só aplausos! No post que tem a receita há também o vídeo da Nigella. Vale a pena conferir.


Bon appétit!

domingo, 11 de novembro de 2012

Compota de jabuticaba

Em épocas de jabuticabas aproveitamos para voltar à infância, ficar ao pé da árvore e nos esbaldar chupando essa fruta adocicada e deliciosa. Esse semana, quando fui ao sítio e o pé estava repleto de frutas não resisti e catei várias para fazer doce. A compota feita com cascas de jabuticaba é tão simples que vale a pena, mesmo àqueles que não têm muito jeito na cozinha experimentar.
Para começar, lave bem as jabuticabas, esprema uma por uma apertando bem. A medida que utilizei para fazer essa compota foi de 3 xícaras (das de chá) de cascas.

Fervi uma água enquanto espremia as frutas e assim que tive a medida certa joguei em uma panela com essa água fervente e escorri. Isso para fazer uma segunda limpeza das cascas. Depois retornei com elas para panela e as cobri com mais água quente e deixei por 30 minutos fervendo. Novamente escorri a água e voltei com tudo para de volta para o fogo adicionando mais água fervente para cobri-las e 500g de açúcar de confeiteiro (aquele glaçúcar), mas pode-se utilizar açúcar refinado também. Deixei por mais trinta minutos fervendo e pronto! A calda fica um pouco rala. Armazenei em vidros muito bem limpos e com tampas e levei à geladeira. Fiz à noite, então quando fui verificar o resultado pela manhã me deparei com essa maravilhosa compota. Doce, mas na medida certa! Perfeito para servir com sorvete de creme, flans, bolos ou pudim.
Se for servir com sorvete, aproveite e coloque um raminho de hortelã para dar um charme e jogue a calda por cima dele. A sobremesa é realmente dos deuses! Garanto que vale a pena experimentar!
Bon appétit!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Domaine des Pomples

Há tempos não trago um bom vinho aqui no blog. Mas o de hoje é especial para esses dias quentes que estamos experimentando. Domaine des Pomples é um vinho rosé, perfeito para ser servido à temperatura de 8° a 10° como aperitivo. Medalha dourada no Concours des Grands Vins de France Macon 2007 e medalha prateada no Concours des Grands Vins de France Macon 2008 e 2009.

Nariz delicado com notas de fruta e minerais. Na boca ataque franco, muita fruta no final de boca e uma bela persistência. Vinho rosé típico da denominação, de grande elegância. 
O DOMAINE DES POMPLES cujo nome vem da Gens Pompilia (de Xuma Pompilius, segundo rei de Roma) é situado no município de Cabasse, perto da Via Aurélia, ao sul da Abadia do Thoronet e pertence à família BRISSY desde o inicio do século 19. Oriundos de uma vinificação em “saignée” (sangria) com controle permanente das temperaturas, os vinhos rosés do DOMAINE DES POMPLES, são elaborados seguindo um caderno de encargos estabelecido pela empresa «Les Vins BRÉBAN», que detém a exclusividade da distribuição dos vinhos da propriedade. O vinhedo de 25 ha. está implantado no maciço jurássico norte, no seio de uma colina com fundo permeável aterrado por uma formação coluvial pedregosa e de matriz argilosa vermelha. Ele está num planalto pedregoso, numa altitude de 300 metros e é cercado por florestas formadas de uma grande variedade de essências mediterrâneas, com condições geológicas e micro-climáticas particularmente favoráveis.*

Tivemos o prazer de degustar esse vinho por algumas vezes. A última foi quando fizemos a paella. Uma excelente pedida!

*Fonte: http://www.vinhosdeprovence.com.br/

domingo, 4 de novembro de 2012

Salada de carpaccio

Em minhas últimas férias, quando estava em Paris, pedi, por duas vezes, carpaccio em dois restaurantes distintos. Um em uma cantina tipicamente italiana e outro em um restaurante não tão sofisticado, como aqueles que indiquei nas dicas de Paris I e II. Nenhum desses dois eram tão maravilhoso a ponto de querer anotar o nome e trazer aqui para vocês. Mas ambos trouxeram-me a versão do carpaccio com salada que agradou-me bastante. 
Para começar esse post resolvi pesquisar um pouco sobre a história dessas lâminas de carne crua tão apreciada por nós. 
O carpaccio surgiu em Veneza – Itália. E o seu criador foi Giuseppe Cipriani. *
Conforme contam, tudo deu início no ano de 1950, quando a condessa Amália Nani Moncenigo pediu a seu velho amigo Giuseppe, que lhe preparasse algo com carne crua (rica em ferro), exigência do seu médico, que tentava curá-la de uma forte anemia. A receita acabou sendo um sucesso absoluto. O prato foi batizado com este nome em homenagem ao pintor renascentista Vittore Carpaccio (1460-1525), conhecido por usar em todas as suas telas vibrantes tons de vermelho que lembravam a carne crua. O trabalho para cortar as lâminas não era nada fácil. Mas a receita acabou sendo um sucesso absoluto. 
No Brasil, Massimo Ferrari trouxe o prato para seu restaurante em São Paulo – o “Massimo” nos anos 70. Hoje é fácil se encontrar carpaccio de peixes, frutos do mar, frutas, legumes e até queijo. Já os molhos são diversos como de azeitonas, limão, alcaparra, salsinha, sal e pimenta, polvilhado com laminas de queijo parmesão. Em 1980 morreu o criador do carpaccio e quem assumiu o bar em Veneza foi seu filho Arrigo Cipriani que tomou o cuidado de manter a casa, a decoração e o menu - é possível  ainda hoje degustar um carpaccio por lá, que será servido com a mesma receita criada pelo velho Giuseppe Cipriani.
Nos restaurantes que fui em Paris, o carpaccio era sempre servido com uma farta salada de rúcula, tomates cereja, cogumelos e azeitonas. Azeite e queijo parmesão também são itens que não faltaram.
Outro dia me lembrei dessa delícia e resolvi fazer para trazer-lhes o modo de preparo que, diga-se de passagem, é moleza! O carpaccio já compramos pronto. Para mim, o melhor de todos é o de filé mignon, mas há em diversas versões. Além do lagarto, o mais conhecido que a maioria compra, também existem as versões de peixes e frutos do mar. Para fazer a salada que o acompanha por cima tentei lembrar da maioria dos ingredientes saboreados em paris e o resultado foi uma bandeja de cogumelos paris frescos, bem limpos, sem os talos e cortados em finas fatias, um molho de rúcula, aproximadamente 10 tomates cereja cortados ao meio, 1 colher (das de sopa) de azeitonas pretas picadas, 1 colher (das de sopa) de alcaparras, 1 colher (das de sopa) de mostarda escura para passar por cima do carpaccio antes de colocar a salada, 1 pitada de sal por cima dos vegetais, azeite e queijo parmesão a gosto para finalizar o prato.
A boa notícia é que para quem está em fase de restrições alimentares, essa refeição, apesar da ausência do carboidrato, é bem completa e muito saudável. Além disso, é colorida e enche os olhos antes de satisfazer nosso estômago! O que é importante também para apreciarmos e saborearmos a comida com muito mais prazer. A salada com carpaccio pode ser servida tanto como petisco como entrada. E para os aderem à vida light, serve até mesmo como prato principal. Eu sugiro a todos experimentar, especialmente por hora, com a chegada das altas temperaturas. Uma refeição leve e refrescante.
Bon appétit!


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Roteiro Gastronômico Norte da Italia

A Speed System traz mais um roteiro gastronômico aos amantes das viagens com sabor.
SABORES DO NORTE DA ITÁLIA é um roteiro realmente de dar água na boca.
No primeiro dia, logo após a chegada em Milão, há um coquitel de boas vindas e jantar no Restaurante EL BRELLIN.

No segundo dia parte-se da capital Lombarda, seguindo em direção a região do Piemonte, uma das mais belas e produtivas. Em Langhe e Roero a viticultura se traduz por excelência em vinhos de grande qualidades renomados em todo o mundo. Primeira parada em Asti, o principal centro vinícola da região, também famoso pelo tradicional PALIO, corrida medieval de cavalos, concorrente do evento de Siena. Asti encanta não só pelo bom vinho, a cidade tem um ritmo tranqüilo e sua beleza é marcada por torres medievais, igrejas elegantes e telhados vermelhos. Uma cidade encantadora!
Em seguida, o roteiro leva os viajantes a Barbaresco, uma pitoresca cidade medieval coroada por uma imponente torre e pelo castelo da produtora local de vinhos que leve o mesmo nome. Um tour a pé pelo centro histórico permite visitar a loja de vinhos regionais de Barbaresco e um almoço em restaurante típico da região. Prossegue-se até Pollenzo, cidade romana, sede da Universidade de Ciências Gastronômicas, criada pelo cozinheiro italiano Carlo Petrini, também fundador do movimento internacional Slow Food. Uma das pessoas que encampou uma série de ações contra o fastfood.
No terceiro dia há passeios incríveis aos belíssimos vinhedos. Paisagem harmoniosa e indescritível pelo sul do Piemonte, região predominantemente agrária e produtora de alguns dos melhores vinhos italianos.

O dia começca com visita ao Castello Grinzane Cavour, um dos mais importantes e antigos da região. Construído no séc. XI, o local foi comprado no séc. XIX por Camilo Cavour, uma figura eminente da unificação italiana. A seguir, aproveitando o majestoso cenário composto de vinhedos até o horizonte, o passeio segue rumo à cidade de Barolo para conheceras técnicas de produção dos mundialmente famosos vinhos Barolo, considerado o REI DOS VINHOS e o VINHO DOS REIS. Prosseguindo em tempo os viajante chegam a Alba, famosa capital do Tartufo, que se inflama de visitantes durante o período da feira do precioso tubero. Lá se vê Piazza Del Rissorgimento, com sua catedral do séc. XIV. Ao final da visita há degustação e caça ao tartufo. Um passeio para desvendar como vem individuado o ouro branco e nero tão apreciado na alta gastronomia. Logo depois, o roteiro segue de volta a Pollenzo.
No quarto dia de viagem a manhã prossegue com a descoberta da fabulosa Piemonte. Passa-se por Alessandria, cidade Papal fundada em 1175 pelo Papa Alexandre III até chegar a Verceli, capital européia
do arroz. Lá haverá visita orientada onde poder-se-á admirar o Duomo do séc. XVI, com esplêndidos pilares, mosaicos e pinturas da escola de Vercelli, caminhar em meio aos campos de arroz e visitar uma risaia histórica. Em seguida o passeio leva a Stresa, as margens do Lago Maggiore.
No quinto dia, partindo de Stresa, com em apenas alguns minutos de navegação em barca de se chega a Isola Madre, a maior com seu belo Palácio da família Borromeo. A Isola Bella não desmente o seu nome e pode proporcionar, experiência inesquecível no quarto de luxo do Villa Borromeo. Num lindo jardim menos pitoresco, mas igualmente aristocrático, quem merece uma visita é a Isola dos Pescadores, uma cidade encantadora. De volta a Stresa sobe-se o monte Mottarone, de onde se pode observar as ; amplas vistas das montanhas ao redor, inclusive do famoso Monte Rosa e os 7 lagos entorno a esta região Maggiore, Lago d'Orta, Lago di Mergozzo, Lago di Varese, Lago di Comabbio, Lago di Monate, Lago di Biandronno, que dão a impressão de ser tocados pelas mãos da fantasia.
No sexto dia os viajantes seguem em direção ao Lago D’Orta, pequena e charmosa localidade magnificamente situada aos pés dos Alpes. Citado nos editoriais de turismo como um dos Borgos mais bonitos de Itália. Antes, porém, uma parada para visitar o Sacro Monte d’Orta eleito Patrimônio Mundial dan Humanidade tutelado da UNESCO. Representa a integração de sucesso entre a arquitetura e arte decorativa em uma paisagem de grande beleza e pelo alto valor espiritual conseguido num momento critico na história da Igreja Católica. Após a visita a Sacro monte, desce-se até a Praça Motta, principal ponto de encontro da cidade para embarcar para Ilha de San Giulio. Lá se percorrerá a pequena ilha e suas sugestivas ruas como históricas construções, como a Basílica de San Giulio, ricamente decorada com afrescos do sec. XV. Após o almoço pega-se de volta o caminho para Milão.
No sétimo dia, Milão. Lá se fará uma bela visita pela cidade e capital da rica região da Lombardia. Milão é
considerada a capital financeira d’Itália e também da moda. Milão tem uma culinária tradicional notada em todo o mundo e conta um acervo cultural indescritível, a começar pelo Cenacolo Vinciniano ao lado da Igreja de Nossa Senhora das Graças onde se pode admirar a Última ceia de Leonardo da Vinci. O Castelo Sforzesco o Duomo, a maior e mais bela catedral gótica do mundo; o Teatro Scala, onde até hoje se apresentam os maiores nomes da música erudita. 
Na Galeria Vittorio Emmanuele, uma sofisticada rua coberta com pisos de mármore, vitrais e as muitas lojas restaurantes e cafés da cidade. Na Via Montenapoleone, coração da cidade há a  maior concentração de grifes como Armani, Salvatore Ferragamo, Gucci, Prada, Valentino, Dolce & Gabanna entre outros.
No oitavo dia os visitantes se despendem com um belo café da manhã e retorno ao Brasil.
O roteiro é realmente fantástico e a vontade de pegar o avião amanhã passa logo pela mente!
Boa viagem e bon appétit!


Informações e reservas: Renata Azevedo 


Telefone: (31) 3298.1000 - Celular: (31) 9958.0628
R. Marília de Dirceu 173 - Lourdes. Belo Horizonte / MG