Terras do Demo, Bastardo, Óbvio, Diga?, Pasmados, Malhadinha, Incógnito, HDL (sugestivo não?), Pinote, Inevitável, Desigual, Porta Velha, Pó de Poeira, Poeira, Corpus, Abandonado, Anta da Serra, Cabeça de Burro, Vinha do Putto, Estopa, Volúpia, Audaz, Três Bagos, .Com e Egoísta entre muito outros. Ao pesquisar dei de cara com este artigo muito bem escrito por Luiz Carlos Zanoni para o Paraná On Line com o titulo
“Piada, Brochon & Cia” que, por sua qualidade, repico aqui abaixo. Se quiser ler a matéria completa clique no link acima.
Hoje as opções são milhares, mais de cem mil a cada safra somando o que Europa e Novo Mundo produzem. Imagine a confusão se cada um não trouxesse, direitinho, seus registros. E há o marketing, tudo o que se investe em torno das marcas. O consumidor compra e bebe o kit inteiro.
Nomes valem ouro, justificando o esmero das vinícolas na hora de escolhê-los e de definir o visual da etiqueta.Aliás, nesse quesito do visual o Mouton-Rothschild, famoso primeiro cru de Bordeaux, vence fácil. Desde 1924 encomenda a pintores renomados a ilustração dos rótulos, colecionando assinaturas como as de Picasso, Miro, Matisse, Dali, Kandinsky, Warohl e Braque.

Em exotismo – e qualidade poucos superam os franceses. Veja o cru bourgeois do Medoc: Château Brochon. Em português parece piada, palavra que designa, por sinal, outro cru da mesma região, o Château Piada (pronuncia-se piadá), um vinho que exige ser levado a sério. E tem o Château Chupín e o Barateau (baratô), que não é uma proposta de preço baixo, mas nome de família, como Figeac, Lafite, Estournel, Rousseau, Guigal, Dujac e milhares de outros.
No Chile e Argentina o uso do nome de família é quase norma entre as bodegas: Catena, Concha y Toro, Bianchi, De Martino, Lagarde, Villlard e por aí vai. As vinícolas homenageiam o
patriarca da casa atribuindo-lhe o rótulo principal. Sempre que topar com vinhos com nome e sobrenome, tipo Felipe Rutini, Enzo Bianchi ou Nicola Catena Zapata, fique certo que são os melhores e mais caros. A nova geração de vinicultores desses países está, porém, esnobando a parentela em favor de títulos mais inspirados, como Val de Flores, Brioso, Quimera, Anúbis, Bramare. Mas, nessa onda, dois chilenos que acabam de chegar soam estranho: o Syrah Vagabundo 2001 e o Syrah Reserva Vagabundo 2002. Faltou idéia? Sobrou sinceridade? Curioso, também, esse Fúria Chardonnay.
Os portugueses atacam de Chocapalha, Quinta da Bichinha, Bridão, Judia, Barão De Nelas, Pellada, Rota dos Móveis, Fragulho, Bago Louro, Quinta do Cachão, Fontanário dos Pegões e, acredite, Monte dos Cabaços. Muito conceituado o Pera Manca.
Em algumas línguas, o nome do vinho vira sopa de letrinhas. É o caso do Chardonnay húngaro chamado Somlói Borvidék. É um Szaráz Minöségi Fehérbor de Szék Völgil Imre. O produtor: Szölösgazda Vyneiardist. Não, nunca tinha ouvido falar, com absoluta certeza! Mas há também o oposto, como o Sauvignon Blanc da Nova Zelândia cujo rótulo faiscou no meio de dezenas de outros. No papel creme, de bela textura, apenas uma palavra: The.
Frog
Mas é o homem que levou um golpe contra os seus compatriotas com a sua marca Sapo Arrogante vinho, só para vê-la se tornar uma das maiores exportações de vinho da França. No ano passado ele foi coroado Entrepreneur of the Year (Grand Prix de l'Empreendedor).
Vinhos e Licores Millstone disse: "Embora tipicamente francês Frog, Arrogant salta do vidro com panache Novo Mundo e élan. Fruta-driven, aromas intensos levar a uma suave, paladar, sedutora sofisticada. Qualidade é selado com uma tampa de rosca confiável, projetado para preservar a frescura e apelo jovem. Sapo Arrogante oferece qualidade excepcional para o preço e está confiante em sua capacidade de impressionar! Ao longo dos séculos, as gerações da família Mas tenderam vinhas e produziam vinho no Languedoc. Vinhas foram plantadas primeiro aqui, sob os gregos antigos, mais de 500 anos antes de Cristo. Apesar de sua grande idade destas vinhas não perderam nada de seu dinamismo e Frog charm.Arrogant refinado é um vinho versátil esqueça de adicionar uma borda superior e uma dose de boas-vindas de joie de vivre à sua experiência de jantar, se é? Churrasco em família sa ou um jantar elegante partido. "
http://nicedrop.wordpress.com/2011/02/02/2009-arrogant-frog-ribet-white-sauvignon-blanc/
Bastardo http://www.ateliergourmand.com.br/br/mundoGourmand.aspx?ukeyColuna=341
Vinho fresco, leve, parecendo um rosé na cor, mas é tinto. A uva bastardo fazia parte das uvas fundamentais na produção do vinho do Porto junto com a Alvarilhão. Ambas fadadas ao esquecimento nos dias de hoje, a bastardo entrava no corte para arredondar o corpo e estrutura do Porto.
O tom rosado desse vinho engana bem os não iniciados, que têm a certeza de estarem diante de um rosé. O nariz com aromas de framboesa e morango, a boca com seus taninos bem redondos, acidez marcada e corpo médio podem manter a dúvida, mas é um vinho tinto bastante curioso. Diria até que é um claret. Os cachos são esmagados a pés e o vinho passa 10 meses em barricas usadas de carvalho françês. Um vinho bastante diferente dos vinhos tranquilos do Douro.
Nos dias de hoje em que extração, teor alcoólico elevado e fruta em excesso são os predicados da padronização, um vinho como esse, que vai na contramão do mercado, é uma ótima alternativa para quem quer fugir da mesmice.
Terras do Demo
Teor alcoólico 12 % vol.
Cor : Branco
Designação : DO Távora-Varosa
Volume nominal : 75 cl
País de origem : Portugal
Preço €3.75
Vinho Tinto Porta Velha 2009 Valle Pradinhos
Preço (unidade): €4.50
Trata-se de um vinho de cor vibrante, de aromas de frutos silvestres e um longo final aveludado, para consumo imediato, embora tenha que ganhar alguma permanência em cave.
Origem: Vale Pradinhos - Macedo de Cavaleiros
Produtor: Quinta do Casal de Vale Pradinhos
Cabeça de Burro Colheita Seleccionada 2002 (Tinto)
Região: DOC Douro
Castas: Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca
Produtor:
Caves Vale do Rodo, C.R.L.
Preço: Entre 7.5€ e 10€
Álcool: 12.5%
Enólogo: Jorge Osório
Notas de Prova: Aromas intensos a frutos silvestres, mostrando equilíbrio e complexidade na boca, a madeira está bem presente e destacam-se as leves notas achocolatadas, o final é prolongado e interessante.
Classificação Pessoal: ......................................15.5
• Data da Prova: Maio 2008
Classificação Pessoal: ......................................16.5
• Data da Prova: Dezembro 2006
Classificação Pessoal: ......................................16.5
• Data da Prova: Outubro 2006
Rótulo: O CABEÇA DE BURRO é um vinho que apenas se produz em anos de excepcional qualidade. Provém dos melhores vinhedos da Região Demarcada do Douro (Baixo Corgo). As castas utilizadas são: Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca. É vinificado com desengace total e intensa maceração. A sua comercialização faz-se após um estágio mínimo de doze meses em vasilhas de madeira e seis meses em garrafa. Deve beber-se uma hora após a abertura da garrafa e à temperatura de 18 - 20ºC.
Descrição
Vinho de um vermelho granada bastante denso, de nariz complexo com muitas frutas vermelhas amadurecidas, bem casadas com o carvalho por onde estagiou. Na boca é um vinho austero, apresentando bom corpo, com taninos ainda vivos, embora maduros e macios. Longo final de boca.
O nome desta linha tem história curiosa: durante a safra de 1984, dois enólogos discutiam sobre a qualidade da mesma. Um deles acreditava que seria uma grande safra, e o outro, que seria uma safra mediana. O mais otimista começou a ser chamado na Cooperativa como “cabeça de burro”, por acreditar em algo que ninguém levava fé. A safra de 1984 foi uma das melhores até então, e como “homenagem”, resolveram colocar o apelido do enólogo responsável nos vinhos deste então.
A Campolargo é um produtor da região de Bairrada, foi eleito "Produtor do Ano" pela Revista de Vinhos em 2006. Os vinhos maravilhosos e originais elaborados pelo inventivo Carlos Campolargo também foram todos muito premiados pela imprensa especializada portuguesa nos últimos anos. Seus Calda Bordalesa, Vinha da Costa e Termeão foram todos indicados entre os melhores vinhos da Bairrada , enquanto o "Entre II Santos" foi eleito "A Melhor Compra" em Portugal este ano! Seus vinhos são todos elaborados em quantidades muito diminutas, com cortes inusitados e muita criatividade. Trata-se de um dos maiores nomes de Portugal na atualidade.
Com um nome curioso ("Putto" no interior de Portugal quer dizer "criança"), o Vinha do Putto é uma nova criação do genial Manuel Campolargo. Combina um estilo moderno e cheio de fruta com um delicioso acento regional. Um vinho de excelente relação qualidade/preço, também recebeu o prêmio de "Melhor Compra" da publicação portuguesa Revista de Vinhos. Foi elaborado com as castas Cabernet Sauvignon, Tinta Roriz e Touriga Nacional. Passou por um breve estagio em barricas de 3° uso por 6 meses.
Nesse vinho a Cabernet domina o corte. Cor rubi com reflexos violáceos. Aromas de frutas vermelhas e florais. Vinho de corpo médio, bem equilibrado, acidez perfeita, taninos aveludados e com final de boa persistência. Vinho gostoso, fácil de agradar e de harmonizar, vai muito bem com carne assada temperada com ervas finas. Seu preço na Mistral é de R$ 48,00, esse eu recomendo! http://sequetin.blogspot.com/2010/08/vinha-do-putto-tinto-2007.html
Vinha do Putto tinto 2008 (Campolargo)
Produtor:
Campolargo
País:
Portugal
Região:
Bairrada
Safra: 2008
Tipo:
Tinto
Volume: 750 ml
Com um nome curioso ("Putto" no interior de Portugal quer dizer "criança"), o Vinha do Putto é uma criação do genial Manuel Campolargo. Combina um estilo moderno e cheio de fruta com um delicioso acento regional. Um vinho de excelente relação qualidade/preço, recebeu o prêmio de "Melhor Compra" da publicação portuguesa Revista de Vinhos.
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Prazo de entrega: Entrega em 2 dias úteis para Grande São Paulo.
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por: R$ 47,15
Produtor: Campolargo
País: Portugal
Região: Bairrada
Safra: 2008
Tipo: Tinto
Volume: 750 ml
Uva: Cabernet Sauvignon, Tinta Roriz e Touriga Nacional
Vinhedos: Vinhedos próprios na região da Bairrada.
Vinificação: Tradicional, com controle de temperatura.
Maturação: Não passa por madeira para manter o frescor aromático.
Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC
Teor Alcoólico: 14% Vol.
Corpo: Médio
Sugestão de Guarda: de 5 até 10 anos
Combinações: Carnes grelhadas, embutidos e massas.
Pombal Vesúvio 2007 (Quinta do Vesúvio) http://www.mistral.com.br/product.aspx?idDept=0&idProduct=18782
Produtor:
Quinta do Vesúvio
País:
Portugal
Região:
Douro
Safra: 2007
Tipo:
Tinto
Volume: 750 ml
Um dos novos e celebrados tintos da Quinta do Vesúvio, o Pombal do Vesúvio é talhado com maior proporção de Touriga Franca (60%), sendo amigável desde jovem, e mantendo o toque aristocrático dos vinhos da Quinta. Aqui, a casta Touriga Nacional (30%) contribui com sedutoras notas florais e deixa o conjunto com uma impressionante estrutura. A pequena parcela de Tinta Amarela traz equilíbrio e harmonia. Este estiloso vinho, de clara aptidão gastronômica, é tão macio e cheio de fruta que oferece grande prazer até mesmo sem acompanhar comida. Uma verdadeira descoberta, é um dos melhores lançamentos do Douro!
Pó de Poeira branco 2008 (Lavradores de Feitoria) http://www.mistral.com.br/product.aspx?idDept=0&idProduct=19276
Produtor:
Lavradores de Feitoria
País:
Portugal
Região:
Douro
Safra: 2008
Tipo:
Branco Seco
Volume: 750 ml
"Perigosamente apetitoso" nas palavras de João Paulo Martins e "particularmente impressionante" para Robert Parker, este ótimo branco é um novo projeto do cultuado Poeira, um dos mais reverenciados vinhos do Douro. Fresco e exuberante, com uma ótima acidez e um conjunto muito bem equilibrado, já nasce como uma das grandes estrelas entre os brancos do Douro.
(oops)
http://www.enoblogs.com.br/oops-nao-parece-mas-e-o-nome-de-um-vinho/89411
A diretora de criação da Pearlfisher, empresa de design de embalagens, Lisa Simpson, explica o nome e o rótulo do vinho (oops): "Queríamos ter uma abordagem diferente da maioria das marcas de vinho existentes e quebrar o “padrão” da categoria, dando um novo “look’ ao produto, usando a originalidade para criar mais impacto sobre as prateleiras das lojas. Decidimos que o jornal seria o melhor veículo para divulgação do vinho, dessa forma a garrafa foi envolvido em um grande rótulo que também simula uma folha de jornal. "(oops)" um nome original que ficou em destaque no rótulo como se fosse o título do jornal. Foi uma decisão espirituosa, um tanto quanto brincalhona, tornando todo o conjunto uma grande inovação no mundo dos vinhos”.
O (oops) possui 5 elaborações, sendo 3 tintos; Carmenère, Cabernet Franc/Carmenère e Merlot/Carmenère e 2 brancos; Sauvignon Blanc e Chardonnay. O escritório central da empresa fica em Nova York, mas os vinhos são produzidos no Chile em diferentes localizações. Apesar de inicialmente todo o foco foi dado à uva Carmenère, o vinho que conseguiu maior destaque junto a critica foi o Sauvignon Blanc que conseguiu 89 pontos na Wine Enthusiast.
A história por trás de "Fat Bastard". . .
http://thewinemonologues.com/2011/03/28/fat-bastard.aspxpartir do rótulo - Fat Bastard foi o resultado dos esforços de bons amigos Thierry Boudinaud (um enólogo de renome francês) e Anderson Guy (um rebelde indústria britânica de vinhos) que criou Fat Bastard por acidente. "Ele começou como um experimento de Thierry vinha fazendo na parte de trás de sua adega, deixando o barril sobre as borras "(células de levedura). Ele não sabia o que esperar, mas quando os amigos tentaram o vinho Thierry exclamou [com um forte sotaque francês].. . 'Agora zat é o que você chama eh Phet liberianas-ard! Esta expressão muito britânico descreve perfeitamente maravilhosa cor do vinho e do palato, redondo rico, e é isso que eles chamam de ". Mmmm. . . não tanto. . . 2009 Fat Bastard Merlot Abri e decantado Merlot o hipopótamo para cerca de 45 minutos.Vermelho rubi na cor, no nariz este vinho foi falta, muito carente. Eu tenho algumas amora e mirtilo, mas eu tinha que procurá-lo. O vinho na boca não era muito melhor. Inicialmente, este Merlot tem gosto de ameixa e amora, mas pelo palato que se foi e não reaparecer no final de trás do seu paladar. Este é um vinho desconexas, que tem realmente nenhuma outra personalidade do que o nome catchy e Hippo no rótulo. Eu tentei fazer este vinho ao trabalho que eu realmente fiz! Eu deixei-o aberto por horas e continuou indo de volta para ela. Eu rodou e rodou na esperança de que iria abrir. Ele nunca o fez. Eu estou contente que eu pago apenas $ 9,00 por esta garrafa. Não estou mesmo certo que vale a pena que muito embora, com outros vinhos, para apenas alguns dólares a mais, nas prateleiras, que são muito melhores. Odeio "bash" vinhos. Mas, este vinho está disponível em todos os lugares para todos e tenho certeza que muitos de vocês já se perguntou o que o "vinho Hippo" com o nome engraçado tratava.Agora você sabe. Fique longe (no meu melhor sotaque do grosso francês).