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domingo, 15 de setembro de 2013

Frango assado com ervas

Eu sempre digo aqui no Blog que não sou muito fã de frango, pois acho complicado fazê-lo muito bem feito. Mas quando estamos maneirando na comilança é preciso buscar opções leves para acompanhar as saladas. O frango assado é uma delas. Essa receita é tão simples que qualquer pessoa que nunca cozinhou pode fazer. Compre aquelas bandejas de pedaços de coxa ou sobre-coxa já limpas. Lave-as um pouco em água corrente em depois tire o excesso de água de cada pedaço com papel toalha. Dissolva 1 colher de chá de corante - urucum, colorau ou colorífico - em 3 colheres de sopa de água quente. Depois prepare uma mistura de temperos com 1/4 de xícara de azeite, 1 colher (café) de sal, 1 colher (café) de pimenta-do-reino moída, 1 colher (café) de pimenta-do-reino em pó branca, 2 colheres (café) de orégano desidratado, 2 colheres (café) de manjericão desidratado, 2 colheres (café) de ervas de provence e 1 colher (café) de páprica doce. Misture muito bem e passe em cada pedaço do frango. Jogue o restante por cima. Leve o refratário ao forno pré-aquecido em temperatura alta. Deixe assar por 30 minutos, abra o forno, regue novamente o frango com o azeite que está no refratário e baixe o forno para temperatura média. Deixe por mais 30 minutos. Desligue o forno e após 15 minutos sirva com os acompanhamentos de sua preferência. Eu fiz uma salada de folhas com alfaces diversas, rúcula e agrião. Para temperar usei um creme balsâmico de mel com laranja da Casa Madeira que é simplesmente divino! Já falei desses cremes aqui no Blog. Cada um melhor que o outro para temperar saladas. Já experimentei o de pimenta, o cabernet sauvignon e esse me mel. Vale a pena ter em casa sempre! Para finalizar o prato, decore com ramos de alecrim.
Bon appétit!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Hortelã

Mais uma da série Ervas e Temperos. A Hortelã é a minha escolhida da vez. O seu sabor fresco é bastante popular em doces e bebidas. Também é usado em muitos pratos de diferentes origens. E é excelente opção, muito utilizada, pelos ingleses e pelos árabes para acompanhar o cordeiro. A culinária árabe faz muito uso da hortelã. Além do cordeiro, usa-se essa erva maravilhosa no quibe e no tabule. As folhas frescas da hortelã dão aroma especial a saladas, caldas, molhos e pratos feitos à base de carne e de peixe, para aromatizar pratos salgados, temperar queijos, sopas frias, sucos e frutas, além de dar um sabor especial a bebidas e sobremesas.
De valioso uso medicinal e culinário, é uma das melhores plantas para enjôo. Digestiva, ajuda nos problemas respiratórios, gripes e resfriados, anti-séptica e é vermífuga.
Existe uma enorme variedade de sabores e de aromas de hortelã. As espécies mais conhecidas no Brasil são a hortelã-pimenta e a hortelã comum, também conhecida como menta.
Aqui no blog eu já me aventurei fazendo algumas receitas que levam esse ingrediente refrescante e especial: o Pepino ao molho de iogurte e hortelã; a Salada de melancia com feta; a Salada Fattoush, Salada verde com lula e a Salada de tomates assados e queijo de cabra.
Para quem ainda não se aventurou em nenhuma delas, vale a pena experimentar!
Bon appétit!


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Massa negra com funghi shimeji

Mais uma excelente opção para o jantar do dia dos namorados.
A massa negra é tradicionalmente consumida na região italiana do Vêneto. É normalmente acompanhada por molhos à base de frutos do mar, pois a combinação é perfeita no aspecto de sabor e aroma. Eu já trouxe uma receita desse tipo aqui no blog. A massa negra com salmão e até a indiquei na última sugestão de cardápio para a noite dos namorados. A intrigante cor escura é resultado da adição de "tinta de lula" (nero di seppia) aos ingredientes da massa. Essa tinta é um instrumento de defesa que o animal possui e é liberado sempre que se sente ameaçado por outros da fauna marinha. No aspecto visual, a massa negra é bem atrativa aos apreciadores da boa gastronomia, especialmente quando outros ingredientes contrastam tonalidades claras ou coloridas, caso dos frutos do mar e dos cogumelos. Lembro-me, mais uma vez, de trecho do livro tanto citado aqui nos últimos posts, de Izabel Allende, quando fala sobre o arroz negro com a tinta de lula. Diz a escritora que ele é tão erótico, que não ficaria bem servi-lo a freiras e viúvas... (ui!) A receita de hoje é daquelas que ficam prontas bem rápidas. Muito simples e divina! Fiz em um dia que estava sozinha em casa, precisando resolver o almoço bem rápido e sem muita sujeira, pois precisava voltar ao trabalho. 
Recordei dos posts afrodisíacos e dos ingredientes que utilizava. E não é que eu inventei um prato afrodisíaco sem querer! 
Costumo comprar cogumelos secos para casos assim de última hora. Basta colocá-los de molho por 20 a 30 minutos que se hidratam maravilhosamente, ficando viçosos para logo serem saboreados com azeite, manteiga, ervas, ou o que tiver na dispensa. Esse que utilizei para esta receita é o funghi shimeji. Meia hora na água. Lavá-lo bem é fundamental, pois sempre vem acompanhado de um pouco de terra. Enquanto o cogumelo está de molho você pode aquecer a água que ferverá a massa com um tablete de caldo de legumes (eu costumo usar um tablete francês, que confesso não tenho conhecimento se já há no Brasil, que é de bouquet garni. É igual aos de caldo de legumes, porém um pouco mais macio, menos salgado e mais suave). Acrescente um fio de azeite à água. Outro dia encontrei no supermercado o alho em lascas, já finamente fatiado e seco. Achei a idéia ótima! Imagine não precisar passar por minutos de tortura com aquele odor do alho! Comprei logo, claro. E deixei-o no congelador. Sempre que preciso de um tempero a base de alho corro lá e busco o meu produto devidamente pronto para uso. Claro que para algumas receitas o alho fresco é bem melhor. Mas para esta, as lasquinhas foram perfeitas!  Veja se a água já ferveu e adicione a massa para cozinhar. Confira no pacote o tempo e prove após alguns minutos para conferir se está al dente. Massa mole é o fim! Enquanto a massa cozinha, pegue uma generosa colher (das de sopa) de manteiga e derreta em uma frigideira. Adicione as lascas de alho, aproximadamente 1 colher (das de sopa) e deixe até que comece a dourar. Acrescente agora os cogumelos sem a água e frite-os rapidamente. Certa de 7 minutos. Tempere-os com pitadas de pimenta do reino e sal. Quando estiver quase no ponto, acrescente mais uma colher de manteiga para que fique bem molhadinho. Escorra o macarrão e misture-o aos cogumelos. O prato é simples, mas aromático e de sabor marcante.

Uma outra versão, um pouco menos light é com creme de leite, que diminui um pouco a beleza das cores do prato, mas, fica bem especial quanto ao sabor. Basta acrescentar 1 caixinha do creme de leite (essas comuns mesmo) à massa e aos cogumelos. Para finalizar, vale saltear pitadas de flor de sal e ervas de provence. Confesso que essa versão também ficou extraordinariamente apetitosa!
Algumas curiosidades afrodisíacas sobre esse prato: o alho, segundo a história grega, é planta sagrada, erótica, medicinal e reconstituinte. Por isso era oferecida aos atletas nas olimpíadas da Grécia. É usado como afrodisíaco há muito tempo, e a única condição, como no caso da cebola, é que ambos os amantes o comam, porque o cheiro impregna até a pele. A propósito, hoje se sabe que a substância química que causa o odor do alho também está presente nas secreções íntimas femininas (Izabel Allende)...
Já as ervas de provence, preparadas por uma mistura de manjericão, manjerona, alecrim, de segurelha, tomilho, flores de lavanda, sálvia, feno-grego e louro são uma verdadeira explosão de afrodisíacos reunidos! O feno-grego, por exemplo, é item da crendice européia. Dizem que é provocante de paixões e sonhos sensuais. O manjericão, em cultos antigos  - e, ainda hoje, no vodu do Haiti - é associado à fecundidade e à paixão. A sálvia, também de aroma penetrante, era usada pelas mulheres gregas para receber seus maridos recém-chegados das guerras para estimular a fertilidade e perpetuar a raça grega. E o louro, folha sempre utilizada para coroar os heróis romanos é símbolo da virilidade. Dica de Izabel Allende: Da próxima vez que dançar para o seu amante, enfeite-se com uma coroa dessas folhas sagradas, pois o riso também é extremamente afrodisíaco...
Bon appétit!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Alecrim

♪♪ Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo sem ser semeado
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim
Alecrim, alecrim miúdo
Que nasceu no campo perfumando tudo
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim
Alecrim, alecrim aos molhos por causa de ti choram os meus olhos
Foi meu amor
Que me disse assim 

Que a flor do campo é o alecrim ♪♪


E quem é que não se lembra dessa cantiga?
Aproveitando o último post, da linguiça com mel e alecrim, vou aproveitar para iniciar nosso conhecimento sobre os temperos e as ervas com este ingrediente aromático e de sabor forte e ligeiramente canforado.
O aroma inebriante do alecrim penetra com facilidade em carnes, aves e peixes grelhados, principalmente, de porco, carneiro, cabrito, cordeiro e de vitela. Vai muito bem com pão e azeite. Pode ser usado para temperar saladas, em sopas, molhos, legumes e até arroz. 
Nos supermercados, encontramos versões desidratadas. Mas é preciso tomar cuidado pois, as ervas secas têm sabor diferente das versões frescas. Se optar pelo tempero desidratado, maneire na dose, porque ele é mais forte que o original. O ideal é usar 1/4 do que usaria caso a erva fosse fresca. 
No caso do alecrim costumo amassá-lo quando uso a versão seca para não amargar.
De origem do Mediterrâneo, o alecrim tem preferência por solos secos de natureza calcária, mas se dá bem em qualquer tipo de terreno, desde que bem drenados, pois o excesso de água pode matá-lo. É possível cultivá-lo em vasos, lembrando sempre de colocar o seu alecrim em um local onde exista de 5 a 6 horas de sol/dia. Aqui em casa o meu vaso está uma maravilha! O ciclo de vida dele é de 9 anos!
Seu uso é tanto medicinal quanto culinário. Em forma de infusão como tônico geral, para gripe, cólicas, é antiinflamatório e possui ação anti-espasmódica. Diurético, antimicrobiano, cicatrizante, tônico, cardiotônico, anti-reumático, estimulante, digestivo, anti-espasmódico. Combate dores musculares, ativa as funções do pâncreas e é anti-convulsivo. Na forma de tintura é usado para combater reumatismo. 
Além da versão original que conhecemos, há a espécie Alecrim macho e o Alecrim Rasteiro, com aroma e sabor mais forte do que o alecrim comum.
Eu gosto muito de usar essa erva em meus pratos. Considero o alecrim um ingrediente interessante, tanto pelo sabor quanto pelo aroma. Como puderam ver é bem versátil. Pode ser utilizado em quase todos os tipos de carnes, saladas, acompanhando verduras e legumes e é muito bom para temperar risotos também.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Temperos e ervas

Foto: Google Imagens
Cozinhar é uma arte, um prazer e delicioso passa-tempo. Entrar na cozinha, com uma boa música e vinho especial pode fazer do seu dia ou noite ocasiões inesquecíveis. Mas para cozinhar bem, algumas regras devem ser aprendidas. Uma delas, que considero essencial, é saber temperar os pratos que serão elaborados.
Na dúvida, a regra da cozinha básica salva qualquer refeição. A simples combinação sal e pimenta do reino já resolvem o tempero de diversos tipos de pratos.
Mas como temos uma diversidade de ervas e temperos maravilhosos, resolvi dedicar alguns posts aqui no blog para aprendermos, juntos, os segredos e utilidades desses ingredientes.
Em minhas pesquisas, encontrei vários que nem conhecia, mas, com certeza, que um dia utilizarei para experimentar e conferir os encantos gastronômicos que cada um possui. Hoje vou apenas apresentar essa extensa lista a vocês e em breve dedicarei um post para cada um, informando os benefícios nutricionais e formas de utilização na cozinha.
Vejam alguns exemplos desse diverso mundo dos temperos e ervas: Alecrim, Citronela, Manjericão Italiano Roxo, Alecrim Macho, Coentro, Manjericão Miúdo, Confrei, Curry, Manjerona, Alfazema, Dente de Leão, Marcela, Anador, Erva de Gato, Melissa, Aniseto, Erva de Sta Maria, Menta, Arnica do Mato, Espada de São Jorge, Mil em Rama, Arruda, Funcho, Neem, Artemísia, Gervão, Nirá / Alho Japonês, Aveloz, Guaco, Ora-pro-nóbis, Azedinha, Guiné, Orégano, Babosa, Hera Terrestre, Patcholy, Babosa Aloe, Hortelã, Pimenta Cayena, Bálsamo, Hortelã Branca, Pimenta Malagueta, Bardana, Hortelã do Norte, Poejo, Boldo Africano, Hortelã Pimenta, Poejo Fino, Boldo Indígena (alumã), Hortelã Portuguesa, Quebra Demanda, Boldo Miúdo, Incenso / Mirra, Sabugueiro, Calêndula Insulina, Salsa Crespa, Camomila, Lavanda, Salsa Lisa, Cânfora, Levante, Sálvia, Capim Limão, Losna, Segurelha, Capuchinha, Louro, Stevia, Cavalinha, Malva, Tansagem, Cebolinha Comum, Malva Branca, Tomilho, Cebolinha Francesa, Manjericão, Tomilho Limão, Cheiro de Mulata, Manjericão Italiano, Cidreira de Árvore, Violeta Perfumada.
Existem inúmeros sites e blogs, livros e revistas que se dedicam a esse universos dos temperos e ervas aromáticas.O que tentarei fazer aqui para vocês é uma compilação resumida das principais informações sobre os mais usados e interessantes para que possamos incrementar nossos pratos fazendo-os mais saborosos e agradáveis ao nosso paladar.
Aguardem! Em breve estarei aqui montando a nossa pequena enciclopédia de temperos. E eu aceito sugestões e informações sobre o tema! Tenham todos um excelente dia!